Dona Cristina perdeu a memória
Um saboroso e sensível encontro entre gerações mostra-nos o
lado importante da historicidade do homem, que preserva, através da
linguagem, seu conhecimento, vivência e
aprendizagem. A falta de memória de Dona Cristina cria vários tempos paralelos
que, aos poucos, Antônio vai tecendo e reconstituindo a história da grande
amiga.
Uma fórmula já usada por Ana Maria Machado em Bisa Bia, Bisa
Bel, que também comove e chama a atenção para essa importante relação que há
muito é esquecida por nossos contemporâneos.
Indico, sem medo, esse filme, para todas as idades. Como
instrumento pedagógico, entre outros conteúdos, trabalha-se temporalidade,
historicidade, fugacidade, relação entre hoje e ontem, passado e presente,
construção do futuro por meio do presente, relação entre sujeitos históricos de
tempo e espaços distintos, memória, objetos e sujeitos históricos, ponto de
vista de sujeitos históricos, ser humano como sujeito concreto, e não
idealizado, da sua temporalidade.
FICHA TÉCNICA
Dona Cristina perdeu
a memória
Gênero: Ficção
Subgênero: Comédia
Diretor: Ana Luiza Azevedo
Elenco: Lissy Brock, Pedro Tergolina
Duração: 13 min
Ano: 2002 Bitola: 35mm
País: Brasil Local
de Produção: RS
Cor: Colorido
Sinopse: Antônio, um
menino de 8 anos, descobre que sua vizinha Cristina, de 80, conta histórias
sempre diferentes sobre a sua vida, os nomes de seus parentes e os santos do
dia. E Dona Cristina acredita que Antônio pode ajudá-la a recuperar a memória
perdida.
Produção: Luciana Tomasi, Nora Goulart
Fotografia: Alex
Sernambi
Roteiro: Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado, Rosângela Cortinhas
Edição:
Giba Assis Brasil
Direção de Arte: Fiapo Barth
Trilha original: Gustavo
Finkler
Empresa(s) produtora(s): Casa de Cinema PoAFestivais
Festival Internacional de Curtas de São Paulo
Faixa Etária: Todas as idades
Nível de Ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental I,
Superior
FONTE: PORTAL CURTAS
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