quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VOCÊ SABE O QUE É CACOFONIA?


Você sabe o que é cacofonia? 

Cacofonia, cacófato ou cacófaton, é o nome que se dá a 
 sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte... (wikipédia)

Cuidado quando escrever


"Seu carinho faz-me ter esperança"

"Meus insignes ficantes, parto eu."

"Vou me já, porque está pingando"

"Eu vi ela, na lojinha ao lado"


Entre outros...

COMENTEM QUEM DESCOBRIU ALGO DE ERRADO (CACOFONIA) NAS FRASES ACIMA E NA FOTOGRAFIA DE ILUSTRAÇÃO


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

SE O MEU FILHO NÃO CHORAR?


SE O MEU FILHO NÃO CHORAR?

            Primeiro dia na escolinha nova e meu filho não chorou. Não quis voltar comigo para casa. O que faço? Atípica essa situação, mas não rara. Em vez da criança se sentir insegura, temerosa com a nova realidade, são os pais que assim se sentem e retornam a casa, sem suas crias, com um grande aperto no coração.

            Compreendo que essas emoções são naturais, no entanto é importante prestar atenção nelas, pois na maioria das vezes são indícios de algo maior que poderá até prejudicar o desenvolvimento dos pequenos. Quando os pais demonstram superproteção, por exemplo, poderão provocar perturbações comportamentais no futuro e, se a criança era um indivíduo bem resolvido e disposto às frequentes mudanças, poderá se tornar retraída.

            O medo de perder o rebento para as novas exigências sociais poderá fazer com que os pais ajam de forma compensadora, enchendo os filhotes de mimos para que não “cresçam” e nem “abandonem” a casa paterna. Eu poderia usar uma imagem motivadora da “mamãe” pássaro empurrando seus filhos para fora do ninho a fim de que alcem voos. Tomar essa atitude não torna desnaturado pais algum, mas demonstra o reconhecimento de que na natureza há a necessidade de evolução.

            Demonstrar aos filhos autocontrole e autoconfiança permite aos neófitos construírem suas autonomias em bases sólidas. Eles saberão desde o início que poderão contar com os pais nos inúmeros momentos de fracassos vindouros. Então se o seu filho não chorar por ter que ir à escola, faça o favor de não chorar no lugar dele. As emoções são sempre louváveis dadas as nossas imperfeições, no entanto, nossos filhos sempre estarão nos questionando se as decisões tomadas são as que realmente aprovamos. E se ir para a escola é uma das atitudes necessárias para o crescimento moral na sociedade, então mostremos aos nossos filhos que, mesmo ansiosos ou inseguros, acreditamos que os novos passos são os ideais.

            Você também não precisa perder a oportunidade de demonstrar ao filho seus receios, ansiedades e medos. É bom que saibam que não somos perfeitos; muito longe dos deuses que pensam que somos. Mas tudo tem limite, seja moderado. Tenha um diálogo e não um desabafo desesperador. Isso sim será muito bom para ambos.

Valdir dos Santos Lopes
Psicopedagogo – clínico e institucional
Professor especialista em Língua Moderna da Prefeitura de Barbosa – SP
Graduando em Pedagogia pela UNESP/Univesp – polo Araçatuba –sp.

NEM SEMPRE O QUE PARECE, É!


NEM SEMPRE O QUE PARECE, É!

DETERMINADOS

            Pensamentos deterministas tendem a atribuir ao meio o poder de moldar o caráter humano. Estrito e simplesmente. Veja algo mais sobre esse tipo de pensamento nos estudos literários “Naturalismo e Realismo” – caso interesse, leiam Cortiço de Aluísio de Azevedo. Nessa corrente é comum ouvir comentários como: o aluno não aprende porque é oriundo de uma camada pobre da sociedade. Mais forte nas últimas décadas do século XX, como denunciou a professora Maria Helena Souza Patto em “A produção do fracasso escolar”, ainda vemos reflexos desse tipo de pensamento em algumas instituições que desistem do aprendizado dos seus membros reduzindo a simples resposta de que a ele é impossível aprender.

É DO SANGUE
Mais difícil ainda é ouvir passivamente que determinado aluno possui determinada característica intelectual e/ou comportamental devido à genética. E resumem-se num “axioma bordão”: 70% são genéticas, o restante é cultural. Nesse ínterim reflito se estamos sendo reduzidos a animais instintivos.

QUESTÕES POLÊMICAS

Por mais que essas questões sejam polêmicas, apresentando defensores e opositores, não podemos, como humanos, aceitar a desistência pura e simplesmente. No campo educacional, todas as instituições (escola, família, governo, empresas, igrejas entre outras) têm como obrigação questionar certas “verdades”, senão corremos o risco de ser invadido novamente por ações excludentes e extremistas. Nossas pré-concepções são sempre perigosas quando percebidas apenas como concepções.

SOCIEDADE IGUALITÁRIA?
Sabemos que a sociedade não é homogênea, que as relações interpessoais são diferenciadas, não podemos aceitar comportamentos excludentes, baseados em simples suposições de que um indivíduo não tem e não terá determinada capacidade para relacionar-se e usufruir de todos os aparelhos sociais.

A VIDA É SIMPLES, SUA EXPLICAÇÃO, NÃO!

Dizer que um aluno, por exemplo, é indisciplinado, pois vem de uma família de criminosos ou que um indivíduo não aprende simplesmente porque foi gestado à base de álcool e droga é uma forma muito simplista e irrisória. É assinar a carta de desistência e abandonar a pessoa a “Deus-dará”. Como educador esse comportamento é lastimável. Como pessoa, inumano!

Valdir dos Santos Lopes
Psicopedagogo – clínico e institucional
Professor especialista em Língua Moderna da Prefeitura de Barbosa – SP
Graduando em Pedagogia pela UNESP/Univesp – polo Araçatuba –sp.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

VOLTA ÀS AULAS.


VOLTA ÀS AULAS.

    













        Voltar para a escola é sempre bom, para os alunos e para os professores. Depois de um período distante das atividades educativas, as merecidas férias dão espaço para novos desafios. Realmente o ano começa aqui para quem vive no mundo da educação. Hoje na escola, em contato com os alunos, revi rostinhos sorridentes dizendo, de forma tímida, um “oi”. Quão gratificante é ver que esses rostinhos já não são os mesmos de outrora. Como crescem as crianças! Com essa constatação fica apenas um misto de sentimentos: percebo o quanto estou envelhecendo e, por outro lado, como é bom ver meus alunos se desenvolvendo.



COMPROMISSO PATERNO
            Reconheço a importância da presença dos pais na primeira semana de aula.  Há muitas informações a serem dadas pela Gestão da unidade escolar. Os pais precisam realmente conhecer os novos professores do filho, ficar a par dos novos desafios e alertar os docentes sobre as dificuldades e necessidades de cada um. Infelizmente percebo que muitos se limitam a buscar a lista de materiais ou assinar documentos de presença. Pois então friso aqui a importância do compromisso paterno e materno. Interajam com os professores novos dos seus filhos. Deixem os mestres sabendo da evolução ou mudanças ocorridas nas férias. Expliquem, por exemplo, a necessidade que o filho tem de estar próximo à lousa, ou próximo ao professor por causa de problemas de aprendizagens entre outros.

COMPROMISSO DOCENTE
            Os professores também precisam ficar atentos para não perderem a oportunidade de interagir com os pais nessa semana. Além das documentações costumeiras, questionar os pais sobre alguma dificuldade que a criança possa apresentar, algum problema de aprendizado que ocorreu no decurso do ano anterior poderá auxiliar o mestre no seu planejamento anual. Não precisa ser uma entrevista enfadonha, mas com um rápido bate-papo com a família pode-se adquirir informações importantíssimas para a construção do Plano de Educação desse ano.

COMPROMISSO DISCENTE
Já os alunos, independente da idade, a vontade da maioria é reencontrar o ambiente amistoso que tinham no ano passado. Reencontrar amigos ou conhecer outros. A empolgação da nova série escolar também deixa os alunos ansiosos e curiosos. Para que essa empolgação não esfrie no decorrer dos dias, fica necessária aqui a união da família e dos docentes na busca de melhores caminhos que envolvam os interesses da meninada com os objetivos de cada série.

COMPROMISSO GESTOR
            Diretores e Coordenadores também estão, nessa semana, envolvidos plenamente com a abertura do ano. Após receberem os docentes, recebem agora pais e alunos. É necessário esclarecer muitas dúvidas, atender adequadamente a família, principalmente aquela família que está entrando na unidade escolar pela primeira vez. Uma importante dica para essa última questão é mostrar aos pais a estrutura da escola, a sala da coordenação e dos professores, a provável sala dos alunos. Pincelar sobre o projeto educacional da instituição e as regras de convivência.
SÓ ALEGRIA
No recreio vejo as crianças correndo, rindo, comendo, dividindo, olhando, experimentando. Parece uma alegria sem fim. Quem dera fosse assim todo o período escolar. Claro que sabemos que esse mundo tão complexo da educação não é um mundo só de rosas. Haverá choros, cansaço, mágoa, conflitos entre outros. Mas acredito que se a Gestão Escolar, os Docentes e a Família se comprometerem em estar juntos para superar cada obstáculos, teremos um ano escolar melhor do que a do ano passado. Esse é meu desejo a todos.

Valdir dos Santos Lopes
Psicopedagogo – Institucional e Clínico

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

HÁ MUITO TEMPO…


HÁ MUITO TEMPO…

Fiquei um bom tempo sem escrever nesse espaço e me deu saudades. Além das saudades, minha consciência me alertava. A obrigação com meus amigos é uma coisa que não pode ser descuidada. E com a educação principalmente. Quando me propus a escrever artigos sobre educação, tive um firme propósito de constituir-se em uma voz que contribuísse com reflexões pertinentes a temática. E não sinto que é um peso, senão algo que constitui a minha própria essência, parte das minhas próprias indagações e da minha descoberta diária sobre a humanidade

Nesse tempo em que estive distante, muitas outras obrigações exigiam de mim maiores atenções. Faculdade de Pedagogia, provas, estudos das disciplinas, estágios, relatórios, provas finais da escola onde trabalho, fichas de avaliações, notas finais, além é claro de outras necessidades e obrigações pessoais. Você poderá pensar que uma pessoa não vive a vida com tantas obrigações desse modo. Não aproveita o bem que a vida tem. Pois eu digo que mesmo sem organização ou disciplina, tenho eu aproveitado o bem que a vida me dá. Mas é claro que eu devo tomar a rédea da minha vida, porque a organização e a disciplina são fundamentais para quem quer alcançar algum objetivo.

FECHADO PARA BALANÇO
Nesse fim de ano, onde todos os alunos estão praticamente de férias e os professores vêem suas atividades sendo reduzidas até chegar ao merecido descanso, torna-se patente dizer que mesmo assim precisamos de disciplina e organização. Até porque as férias não vão durar eternamente e, logo mais, estaremos novamente em sala de aula. Mas não só os professores ou alunos devem se preocupar com tais pressupostos.  Creio que todos nós estamos acostumados a deixar a vida nos levar. Fazer o que deve ser feito, deixar acontecer e, muitas vezes, sem ter noção de tudo o que está acontecendo.
Precisamos aproveitar os momentos em que as tarefas são poucas, que as exigências da vida diminuem por causa das festas e refletir sobre nossa vida, especificamente sobre nossos objetivos. Vocês já se perguntaram para onde querem ir, onde querem estar ou com quem querem comemorar a vida?
Se perguntar somente ou responder superficialmente não basta. Diz o ditado que se não quer esquecer, escreva. Isso mesmo. Aproveite o fim de ano para colocar no papel tudo que não conseguiu fazer nesse ano e gostaria de realizar ainda. Torne isso um novo objetivo. Por exemplo: tirar carteira de motorista, conhecer uma pessoa legal, viajar para Salvador, escrever um livro, sentir o cheiro da praia, casar e etc.
A vida da gente torna-se mais prazerosa quando sabemos realmente por que ou por quem lutamos. Um objetivo na vida é algo sagrado que nos motiva a continuar caminhando.  Pois para que continuar andando se você não sabe para onde vai?


ORGANIZAÇÃO E DISCIPLINA
Após ter uma pequena noção do balanço de sua vida, busque então conselho para duas amigas nossas, às vezes esquecidas. A organização e a disciplina. Que sejamos mais organizados colocando prioridades em nossas ações para que possamos atingir o mais rápido possível nossos objetivos. Que sejamos disciplinados, acreditando em nossos objetivos e mantendo o foco diário necessário para que o objetivo se aproxime de nossa realidade.

Desejo a todos que o fim do ano seja de muita reflexão e recuperação. Que possamos continuar lutando por nossos anseios, agora de modo mais organizado e disciplinado, e que o ano que se segue seja frutífero.

Valdir Lopes

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O FUTURO DAS CRIANÇAS

"Se ensinamos hoje como ensinávamos no passado, roubamos o futuro de nossas crianças." John Dewey

sábado, 27 de outubro de 2012

VALORIZAÇÃO


‎"Valorização não se resume a valor de salário.

Professores esperam da sociedade outras formas de

reconhecimento, como a valorização social dos pais e 

dos alunos e o apoio da coordenação."


Professor Doutor em Educação: Gilberto Luiz de

 Azevedo Borges (UNESP/BOTUCATU)

FONTE: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS